segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

26-01-2009

A Torre



















É verdade, a Carta do Dia hoje é a Torre.
Quer dizer, uma pessoa fica sem internet durante quase 3 dias e depois quando pode postar aqui a Carta do dia... não tem boas notícias para dar.

Mas enfim. Urge interpretar para que possamos estar mais preparados para o que aí vem.

Em primeiro lugar e, apesar do medo que esta Carta provoca sempre, a Torre não vai destruir o que nos faz falta. Não se trata de uma ruptura nefasta a acontecer na nossa vida. Trata-se, sim, de abalar com todas as construções que edificamos.

As Torres da nossa vida são construções que criamos para nos protegerem e que, ao fim de um tempo, além de nos protegerem, ainda vão mais longe, limitando o contacto com novas experiências e a aquisição de novas riquezas para nós.

O que a Torre nos diz é que há determinadas edificações que queremos proteger e manter nas nossas vidas e que não nos são positivas. E, por isso, há que partir para recomeçar e que se não for por nossa iniciativa, será quando tiver de ser, mesmo que não estejamos preparados.

Basicamente o que a Torre nos diz é: Vai lá buscar o que quiseres salvar deste Forte que criaste na tua vida porque ele vai desaparecer!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Volume de Consultas

Devido ao número de Leituras que nos são requisitadas, o prazo de resposta é de 24 horas.

Isto porque o mais importante para a Equipa de Conhecer o Tarot é a fiabilidade queremos garantir total concentração e dedicação a cada Leitura realizada.

Obrigada.

22-01-2009

Carta do dia:

13 A Morte

Antes de mais, não é morte física. A maioria das Cartas que encontramos contêm os seguintes elementos: caveira, foice, chão de terra ou lama, ambiente nocturno, despojos no chão. O que, tendo em conta as nossas raízes culturais, provoca em nós algum susto e alguma reacção aversa e defensiva.

No entanto, a energia desta Carta, tendencialmente, não é negativa. A bem dizer, regra geral é até muito positiva nas nossas vidas.

Ela fala de uma morte, sim, mas enquanto término de um ciclo. Ruptura com o que estava doente e a mais na nossa vida, para que possamos serguir o caminho que está em frente.

Se lerem os posts anteriores, irão reparar que em todas as Cartas temos um caminho. Não quer com isto dizer que somos escravos do Destino, antes pelo contrário. Tal como qualquer estrada, há sempre bifurcações em que as escolhas nos competem a nós. Devemos por isso atentar não apenas no que as Cartas prevêm mas também, e principalmente, nos Conselhos que elas nos dão.

Porque estes, sim, serão úteis para alcançarmos a felicidade e o sucesso que está à nossa frente.

A Morte diz-nos então que o que era e o que foi vai deixar de ser. E avisa-nos para a necessidade de nos prepararmos psicologicamente para a mudança e a imprevisibilidade.

Devemos despojar-nos de todos os valores e objectivos que constituem um peso nas nossas vidas.

Se encararmos a vida como um Caminho (como o Tarot nos mostra ser) devemos recordar que esse caminho é uma viagem e que para ela devemos levar apenas o que nos faz falta, abrindo mão de tudo aquilo que temos na bagagem mas que não tem utilidade positiva ou, pior, até acaba por representar uma influência negativa.

Todas as pessoas que apenas nos trazem conflitos, todas as expriências que nos trazem más recordações (diferente de lições de vida), todos os sentimentos negativos como o rancor...
Tudo isso nos prejudica e A Morte aconselha-nos a reavalizarmos a mochila antes da nova caminhada que a sua Energia antecipa.

Mas esta transformação não é fruto de uma influência externa. Ela existe pela tomada de consciência de que há elementos em nós e naquilo que nos compõe que nos são nocivos.

Creio que este post descreve esta imagem:

Para anteciparmos este corte que apenas nos traz coisas boas (quando efectivamente o aceitamos, porque ate lá traz-nos incertezas e inseguranças), devemos hoje responder às seguintes perguntas:
- O que é que eu preciso?
- O que é que me prejudica?
- O que é que ainda tenho na minha vida e não me traz nada de bom?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

21-012009

Carta do dia:
3 de Copas
A Carta que rege o dia de hoje pertence ao elemento água. Logo, é uma energia centrada nos sentimentos, emoções e sensibilidade.
O número 3 é o número do Signo Gémeos e o seu elemento é o Ar (está ligado ao pensamento e ao raciocínio). Este número, muito ligado ao conhecimento (através de processos mentais, e não da intuição), não releva os sentimentos, o que faz com que surjam dúvidas que limitam a sua capacidade de decisão.
Na medida em que temos de conjugar o naipe com o número (e, consequentemente os seus significados) quer-nos transmitir esta Carta que hoje será um dia de maior abertura e receptividade a notícias.
No entanto estas notícias são regidas também pelo número 3, da ambiguidade, o que faz com que não possamos garantir se serão notícias positivas ou negativas.

O naipe de Copas representa já o terceiro degrau de evolução, é um naipe caracterizado pela voluptuosidade em que os valores emocionais são instáveis, durando apenas um momento.
Se atentarmos na imagem, reparamos que estão três mulheres festejando algo, com as taças na mão, vestidos elegantes e cabelos penteados com flores.
E se dedicarmos um pouco mais de atenção vimos que a idade delas não é a mesma. Estão presentes as diferentes idades/estágios da vida.

Mas o período é de fertilidade e prosperidade (como se pode ver pelas árvores e enfeites no cabelo), a natureza está no seu melhor, produzindo os seus frutos.
Este será então um dia em que, apesar da dúvidas e das incertezas que nos traz o elemento Ar do número 3, os sentimentos serão de energia e felicidade, com abertura para receber as notícias que surgem no nosso caminho.

E apesar do tempero da racionalidade, a energia maioritaria será mesmo a feminina que nos vai trazer maior sensibilidade e romantismo.

Olhos postos no mundo, o dia começa agora!!!

Não se deixe intimidar pelo frio... seja optimista e receba os frutos que a Natureza lhe traz.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

20-01-2009

Carta do dia:

12 o Dependurado

Esta é uma das Cartas do Tarot que mais provoca em mim uma reacção negativa. No entanto, racionalizando, vejo que tudo não passa de receio.

Na verdade, o Enforcado não nos diz que algo de mau vem aí... apenas nos mostra como nós próprios nos limitamos. Reparem: as mãos atrás das costa e a perna que tem livre está colocada atrás da que está presa.

Ele não está suficientemente preso pelas cordas para que não se possa libertar. Apenas está numa inércia tal que não lhe permite cortar a fraca amarra que o prende.

Até que ponto não somos iguais? Até que ponto não usamos como desculpa os pequenos obstáculos com que nos deparamos para não avançarmos?

Há uns anos estive a fazer voluntariado numa colónia de férias que se destinava maioritariamente a crianças que nunca tinham visto o mar. Era numa praiazinha pequenina "meia dúzia de metros quadrados" de areia. Mas para aquelas crianças, aquela era a melhor praia do mundo: enorme, maravilhosa...

Até que ponto não somos estas crianças? Até que ponto não vimos os nossos problemas como enormes e intransponíveis?

"Apenas para a morte não há solução" é uma máxima que se diz em minha casa com regularidade. E é verdade! Enquanto estamos vivos, podemos lutar. Seja contra o que for!! Podemos até perder a batalha mas temos obrigação de nos libertarmos de limitações e receios e lutar.

Usemos as nossas mãos para libertar os nossos passos e caminhemos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

19-01-2009



Carta do dia:

18 A Lua

Hoje tornou a sair A Lua, como Carta do dia.
Isto quer-nos dizer que a energia de ontem, está ainda hoje presente.
Mas pode também ser uma advertência. Na medida em que cada Carta tem, na sua energia, um conselho e uma mensagem que deve por nós ser apreendida, sair duas vezes consecutivas A Lua pode ser um aviso de que não aproveitámos as inlfuências do dia anterior.

Significa sem dúvida que temos ainda trabalho a realizar!

Cada vez que A Lua sai num lançamento, exige sempre um acrescido esforço de concentração na interpretação na medida em que os seus elementos são díspares e com significados conflituantes.

A dualidade entre a sensualidade e a frieza, entre o amor e o ódio estão presentes aqui.
É um dia que surge novamente com propensão ao conflito. Conflito este que pode ser externo ou interno.

A Lua tanto preside à morte como ao nascimento, ao submundo e ao destino. Dediquemos hoje algum tempo, nem que sejam breves minutos, para meditar e tornarmo-nos mais unos connosco.

Não nos podemos ainda esquecer que, se a água é simbolo de sentimentos e inconsciente, é também fonte de vida. E é esta mais uma manisfestação da constante dualidade da Lua. O escondido é irmão da vida. A par das profundezas pessoais, o princípio feminino da vida.

Muitas vezes representando um lagostim ou um caranjguejo, resta-nos seguir os passos deste e não seguir em frente enquanto não lidarmos com a nossa bagagem íntima e inconsciente. O que lá existe? Que fragmentos de perdas temos presentes no nosso Eu que não visitamos?

Marcado pela confusão e incerteza, hoje é um dia de Lua, é um dia para nos voltarmos para nós e evitarmos conflitos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

18-01-2009

Carta do dia:

18 A Lua

Depois de uma Carta como a Temperança (e tendo em conta a sua energia) surgir-nos A Lua pode provocar no intérprete alguma confusão.

É que, sendo a Temperança uma carta de equilíbrio e razão, poderia julgar-se difícil de harmonizar com a Lua (Carta de dualidade e do inconsciente humano).

Comecemos por interpretar A Lua:
temos novamente o elemento água - que, desta vez, se encontra perfeitamente estático e sem qualquer tipo de influência.
De cada lado se encontra uma construção, forte e robusta, que se contrapõe à outra, não se alternando ou complementando. São duas, diferentes, uma de cada lado.
O lobo uiva à Lua e a Lua é uma mulher que, ainda que estando pouco visível, deixa antever uma imensa sensualidade.
Da água surge uma cauda de um animal que não sabemos qual é.
Quer isto dizer-nos o quê?

A Lua, elemento principal nesta Carta, é o guardião da nossa bagagem psíquica, o inconsciente que também nos compõe.
E esta bagagem está com o papel principal, que nos revela a sua importância para o dia de hoje.
Se atentarmos no animal de que apenas vimos a sua cauda, reparamos que ele está a mergulhar na água (nos sentimentos), indo mais fundo e mais além... até quase o perdermos de vista.
Já o lobo, animal cujas principais características são a coragem e a lealdade, a par da sua instintiva capacidade de guerra, está a uivar à lua. Como que em conflito.

As torres podem aqui ser interpretadas como significando os nossos projectos (algo que edificamos e tomamos como seguro, como sempre presente).
Já a montanha atrás, o nosso consciente, vem lembrar-nos de que tudo o que está representado aqui tem um caminho a percorrer até ao nosso consciente para que possa ser trabalhado e para que possamos pôr termo a esta dualidade e finalmente criar um equilíbrio harmonioso entre nós e a nossa bagagem emocional.
Depois de uma Carta como a Temperança, a Lua vem avisar-nos de que é necessário ir um pouco mais fundo. Se conseguimos, sob a influência da Temperança, racionalizar os nossos sentimentos, é agora altura de permitirmos lidar com eles de forma mais instintiva.
Se já sabemos o que temos de trabalhar, se já está organizado, é então chegada a altura de dar espaço ao instinto, colocar novamente a racionalidade de parte (mantendo, no entanto, os resultados desta, conseguidos através do dia anterior) e deixar-nos guiar pelo instinto.
Mas atenção, nós não conseguimos ver o que está neste caminho. Ele não se nos apresenta, o que faz com que tenhamos de ter cuidado com aquilo com que nos deparamos ao longo desta viagem.
Precaução e olhos muito abertos são recomendações importantes, na medida em que estamos a caminhar por locais que há muito não visitávamos.
Há ainda uma outra mensagem nesta carta: a sensualidade.
Se já conseguimos existir sem depender dela no passado, eis que é agora altura de nos permirtirmos essa influência.
Deixemos a Mulher libertar-se pois essa libertação será agora mais madura e mais fundamentada.
Na medida em que aparece muitas vezes ligada à beleza e aos líquidos, hoje será um bom dia para um intervalo para ME TIME, onde nos poderemos dedicar à hidratação e cuidado de nós próprios.
Atenção, Cavalheiros, nunca esquecer, apesar de não serem do sexo feminino, nunca deverão esquecer quehá uma influência feminina em todos os homens, como há também masculina, nas mulheres.
Antes de terminar, apenas uma advertência:
A Lua é uma carta marcada pela dualidade e pelo conflito. Neste caminho que deveremos percorrer, é boa ideia nunca esquecer que estamos sob a influência de um elemento inconstante, dual e mutável... portanto, estejamos preparados para mudanças, conflitos, dúvidas.
Mas o que é certo é que o resultado será um novo caminho! Mais próspero que o que anteriormente percorriamos. Afinal, estamos agora no Caminho da Evolução.

sábado, 17 de janeiro de 2009

17-01-2009



Carta do dia:

Que carta rege o dia de hoje?

A Temperança.
O 14º Arcano Maior.

Este carcano está sobre a água, e apesar de um dos seus pés estar ligeiramente submerso por ela, o que é certo é que é a única parte do corpo que toca em água.

Mesmo as mãos, que vertem duas taças de água, uma para a outra (num movimento que nos indica continuidade e repetição), não tocam na água.

Sendo a água, como já referi anteriormente, a representação dos sentimentos, esta Carta indica-nos a necessidade de nos afastarmos um pouco para que possamos ver melhor o que realmente temos à frente. Para lidar com a água e podermos "arrumá-la" é necessário que não estejamos dentro dela ou até submersos por ela.

Devemos ter o cuidado e a atenção de pegarmos apenas num pouco de cada vez e lidarmos com ela. Com eles.

Mas há mais: esta é uma Carta em que "equilíbrio" é a palavra de ordem.

Quer isto dizer que há duas forças que naturalmente não se ligam/harmonizam e que se torna necessário colocá-las em harmonia.

Se atentarmos nas vestes da figura, reparamos que as suas roupas são virginais, não havendo aqui qualquer tipo de sensualidade ou sexualidade. O desejo está afastado (coberto pelas vestes) e apenas se permite libertar sentimentos de calma e serenidade, com um toque elevado de racionalidade.

O maior conselho que A Temperança nos dá é que cuidemos pelo domínio da vontade racional e que limitemos os impulsos.

Se seguirmos estes caminhos e equilibrarmos as águas, lidando com apenas uma parte de cada vez, teremos o retorno.

É ainda uma mensagem da Temperança que dividamos o que é "urgente" do que é "importante".
Aspectos urgentes, surgem-nos diariamente, em catadupa. Mas apenas alguns deles são verdadeiramente importantes. Se dividirmos esses aspectos nestas duas categorias, podemos recuperar o controlo da nossa vida.

Quantas coisas urgentes resolvemos ontem e que não eram verdadeiramente importantes?
E quantas coisas importantes ficaram para trás porque não eram "urgentes"?

Não temos de as perder para usufruir.
A vida é nossa, tomemos o seu controlo!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

16-01-2009


Carta do dia:

9 de OuRos

Para analisarmos esta carta, que rege o dia de hoje, devemos atentar nas suas diversas características.

Antes de mais, o seu número, o 9.
O número 9 é o número regido pelo signo de Sagitário e o seu elemento é o Fogo.
Isto diz-nos então que o dia de hoje deverá ser um dia intenso e dinâmico (como o Fogo) e com propensão à mutabilidade e instabilidade, tal como o Sagitário.

Ouros é o naipe do primeiro grau de evolução, caracterizando-se pela realização integral com o mundo externo. A apreensão material de algo. Obtenção de dinheiro, contacto físico com alguém... tudo o que é palpável, no naipe de Ouros, é obtido. Não há aqui qualquer envolvimento sentimental ou emocional. Tudo é racional, objectivo e prático.

O 9 é um número de recompensa e desenvolvimento.

Esta Carta é representada por uma mulher que se apresenta calma, com uma expressão de satisfação, ornamentada com vestes ricas e muitas vezes acompanhada por um pequeno pássaro que repousa pousado na sua mão. Ela está ao lado de arbustos que lembram uma vinha e onde se encontram algumas moedas de ouros.

É então uma Carta que representa o sucesso obtido e, mais profundo ainda, representa o sentimento que advém desta conquista e de auto-satisfação pelos resultados obtidos em consequência do trabalho realizado.

Carta de recompensa e realização aos nossos próprios olhos onde a satisfação não depende de nada nem de ninguém: apenas de nós e do nosso trabalho. E por isso mesmo que só por nós pode ser destruída.

Por isso hoje é um dia que devemos dedicar a nós. A olarmos para o que fizemos e colhermos os frutos.

Hoje o dia é nosso.

O bom foi conquistado por nós, o mau é consequência dos nossos actos.
Felizmente agimos melhor do que pior e por isso devemos esperar resultados positivos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

15-01-2009


Carta do dia:

17 - A Estrela

A Carta que rege o dia de hoje é "A Estrela", o número 17 dos Arcanos Maiores.
Seguindo a Torre (cujas palavras-chave são ruptura, dor, desilusão e dissolução) a Estrela é, como o próprio nome indica, uma luz que brilha ao longe e nos permite ver o que antes estava escondido pela sombra.

A grande maioria dos baralhos de Tarot retrata esta carta com uma mulher desnudada que se encontra à beira de um lago, com uma ânfora em cada mão, despejando a água que elas contêm, uma sobre a terra, a outra, mais intensa, para o lago.

A água representa aqui a intuição e, ao ser deitada sobre a terra (símbolo de racionalidade) ela diz-nos que a nossa sensiblidade influencia também a nossa racionalidade mas, tal como na imagem, em menor quantidade que o lago.

Este lago, uma grande quantidade de água serena, é o contraponto da terra (racionalidade) logo, representa aqui as nossas emoções. Ele ensina-nos que só estamos prontos a receber as orientações que a intuição tem para nos dar se as nossas emoções estiverem como o lago: serenas.

Se não estiverem, não temos como distinguir intuição de ilusão e podemos guiar-nos por orientações que são, no fundo, resultado da nossa própria vontade inconsciente.

Assim, A Estrela coloca-nos uma questão: estaremos preparados para receber este conhecimento imediato (que não necessita de qualquer intervenção da lógica e da razão)?

O facto de a mulher representada estar desnudada relembra-nos a necessidade de nos despojarmos de pudores, receios e limitações (que, como a roupa, muitas vezes nos são auto-impostas) e nos libertarmos para ver este novo brilho que tem lugar na nossa vida e receber este novo caminho que nos é apresentado.

Mas há mais, esta Carta é acompanhada de um intenso sentimento de serenidade (fundamentado por uma fé absoluta, ainda que inconsciente) e que ao redobrar a nossa confiança, afasta a ansiedade.

O caminho que temos à nossa frente é melhor do que aquele de onde vimos (a Torre - destruição, dor e dissolução).

Lembremo-nos ainda de que cada Estrela que existe na nossa vida, é uma inspiração e que pode surgir de diversas formas... um amigo que nos orienta, um acontecimento que nos inspira...

Hoje é um dia de serenidade, de calma, de confiança.
Vamos parar um pouco, respirar fundo e preprar-nos para seguir as orientações que estão à nossa espera

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

14-01-2009

Carta do dia:

5 de Ouros

Esta carta transmite-nos uma sensação de abandono, de exclusão. Como se a nossa vida se encontrasse num bloqueio em que não surgem novas oportunidades e em que a realidade que enfrentamos é caracterizada pelas dificuldades financeiras.

Estamos envoltos num frio que não descansa.

No entanto, como em qualquer carta do Tarot, o 5 de Ouros deixa-nos também uma questão.
Será que estamos a avaliar de forma justa o que temos?

O 5 de Ouros não nos diz que não existem oportunidades.
Diz-nos sim que estamos fora delas.
As oportunidades existem e estão-nos reservadas mas, para as abraçarmos, temos de as ver.
Muitas vezes o problema surge logo na avaliação.
Estamos tristes, com baixa auto-estima e esse sentimento influencia a avaliação que fazemos de tudo aquilo com que nos deparamos.

Depois do 4 de Ouros (uma carta de força em que as atitudes são tomadas com consciência, em autonomia e com alguma inflexibilidade quanto a meios alheios), o 5 de Ouros lembra-nos que não podemos ter tudo e ser tudo, sozinhos.

Precisamos da Sociedade para atingir resultados.
E precisamos de gostar de nós e de nos aceitar para vivermos com mais força interior e em equilíbrio.
Pois só assim podemos avaliar com justiça e em verdade o que está à nossa frente, à espera.