quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

22-01-2009

Carta do dia:

13 A Morte

Antes de mais, não é morte física. A maioria das Cartas que encontramos contêm os seguintes elementos: caveira, foice, chão de terra ou lama, ambiente nocturno, despojos no chão. O que, tendo em conta as nossas raízes culturais, provoca em nós algum susto e alguma reacção aversa e defensiva.

No entanto, a energia desta Carta, tendencialmente, não é negativa. A bem dizer, regra geral é até muito positiva nas nossas vidas.

Ela fala de uma morte, sim, mas enquanto término de um ciclo. Ruptura com o que estava doente e a mais na nossa vida, para que possamos serguir o caminho que está em frente.

Se lerem os posts anteriores, irão reparar que em todas as Cartas temos um caminho. Não quer com isto dizer que somos escravos do Destino, antes pelo contrário. Tal como qualquer estrada, há sempre bifurcações em que as escolhas nos competem a nós. Devemos por isso atentar não apenas no que as Cartas prevêm mas também, e principalmente, nos Conselhos que elas nos dão.

Porque estes, sim, serão úteis para alcançarmos a felicidade e o sucesso que está à nossa frente.

A Morte diz-nos então que o que era e o que foi vai deixar de ser. E avisa-nos para a necessidade de nos prepararmos psicologicamente para a mudança e a imprevisibilidade.

Devemos despojar-nos de todos os valores e objectivos que constituem um peso nas nossas vidas.

Se encararmos a vida como um Caminho (como o Tarot nos mostra ser) devemos recordar que esse caminho é uma viagem e que para ela devemos levar apenas o que nos faz falta, abrindo mão de tudo aquilo que temos na bagagem mas que não tem utilidade positiva ou, pior, até acaba por representar uma influência negativa.

Todas as pessoas que apenas nos trazem conflitos, todas as expriências que nos trazem más recordações (diferente de lições de vida), todos os sentimentos negativos como o rancor...
Tudo isso nos prejudica e A Morte aconselha-nos a reavalizarmos a mochila antes da nova caminhada que a sua Energia antecipa.

Mas esta transformação não é fruto de uma influência externa. Ela existe pela tomada de consciência de que há elementos em nós e naquilo que nos compõe que nos são nocivos.

Creio que este post descreve esta imagem:

Para anteciparmos este corte que apenas nos traz coisas boas (quando efectivamente o aceitamos, porque ate lá traz-nos incertezas e inseguranças), devemos hoje responder às seguintes perguntas:
- O que é que eu preciso?
- O que é que me prejudica?
- O que é que ainda tenho na minha vida e não me traz nada de bom?